Arquivo da categoria: Infecções em ginecologia

Infecção urinária resistente e menopausa

ArtigoAntimicrobial Resistance Patterns in Women with Positive Urine Culture: Does Menopausal Status Make a Significant Difference?

urinary-tract-infection-640732AutoresPawel Miotla e mais

LocalLublin, Polonia

FonteBioMed Research International Volume 2017, Article ID 4192908

Estudo: Os autores estudaram a incidência de resistência bacteriana e as diferenças dos padrões de resistência bacteriana em Continuar lendo

Multirresistência na comunidade – Infecção urinária

Artigo: Fluoroquinolone-Resistant and Extended-Spectrum β-Lactamase–
Producing Escherichia coli Infections in Patients with Pyelonephritis, United States.

cdc-logoAutores: David A. Talan, e EMERGEncy ID Net Study Group.

Local:  EUA

FonteEmerging Infectious Diseases 2016;. 22, No. 9, 1594.

Estudo: Os autores incluíram prospectivamente no estudos pacientes adultos com quadro clínico de pielonefrite, diagnosticados em 10 centros universitários dos Estados Unidos.Analisaram susceptibilidade aos antibióticos e variáveis epidemiológicas.

Resultados: Forma inicialmente incluídos 817 pacientes, mas somente 521, com isolamento de um patógeno>10.000 UFC, como a E. coli, foram analisados. 85,6% apresentavam infecção adquirida na comunidade e 14,2% relacionadas Continuar lendo

Dez anos de vacina para o HPV

Artigo: Impact and Effectiveness of the Quadrivalent Human Papillomavirus Vaccine: A Systematic Review of 10 Years of  Real-world Experience.

hpv-vacinaAutores: Suzanne M. Garland e mais.

Local: Multicêntrico

Fonte: Clinical Infectious Diseases 2016;63(4):519–27.

O estudo: O artigo é uma revisão sistemática dos estudos avaliando a eficácia da vavina para o papilomavírus (HPV), licenciada em 2006. Dos 903 artigos encontrados, 58 (6,4%) Continuar lendo

Herpes e preservativos: magnitude da prevenção

Artigo: Effect of Condom Use on Per-act HSV-2 Transmission Risk in HIV-1, HSV-2-discordant Couples

virus detected 2Autores:Amalia S. Magaret, Andrew Mujugira e mais

Local: Multicêntrico – Africa/EUA/Inglaterra/Canada

Fonte:Clinical Infectious Diseases 2016;62(4):456–61

Estudo: Os autores selecionaram casais sorodiscordantes para herpes 2 (Um positivo outro negativo) e analisaram a taxa de transmissão do HSV-2 através de soroconversão. Os pacientes eram negros, portadores de HIV. Este estudo é um subproduto de um outro, que avaliou a profilaxia com aciclovir, que não demonstrou eficácia do antiviral com este propósito.  Os autores selecionaram casais HIV positivos mas que eram discordantes na sorologia para HSV-2, e avaliaram mensalmente a conversão e também os fatores de risco. Foi considerado o uso de preservativos somente o uso de camisinha masculina.

Resultados: Dos 911 casais analisados, Continuar lendo

Valor clínico das culturas de secreção vaginal


Artigo
: Value of bacterial culture of vaginal swabs in diagnosis of vaginal infections

Autores: Dane Nenadić, Miloš D. Pavlović

orange-petri-dish-with-pink-and-green-bacterial-colonies-mdLocal:  Eslovênia

Fonte: Vojnosanit Pregl 2015; 72(6): 523–528

O estudo:  Os autores coletaram swabs vaginais e secreções de 505 gestantes assintomáticas entre a 24a. e 28a. semana de gestação. Compararam com testes mais rápidos: microscopia de fluido vaginal (VFWMM), pH vaginal e teste do KOH a 10%.

Os autores definiram vaginose bacteriana como aquelas que possuíam à microscopia predomínio de pequenas formas bacterianas (SBF), comparado com a quantidade de lactobacilos, sem aumento de polimorfonucleares e pH>4,5 ou KOH positivo. Isto independente de sintomas. A presença de KOH positivo evidenciando fungos e aumento de polimorfonucleares  garantiu diagnóstico de candidíase.

Resultados:  469 apresentaram cultura negativa. Das 36 positivas, 24 possuíam os demais testes negativos e foram consideradas assintomáticas. 12 apresentaram microscopia, Continuar lendo

Vaginose bacteriana e DST: uma abordagem conjunta

Artigo:  Home Screening for Bacterial Vaginosis to Prevent Sexually Transmitted Diseases

Autores:  Jane R. Schwebke, Jeannette Y. Lee e mais

Local:  Multicêntrico, EUA

Fonte:  Clinical Infectious Diseases 2016;62(5):531–6

O estudo:  A vaginose bacteriana (VB) é um desbalanço da flora vaginal, com aumento de colônias de Gardnerella vaginalis e redução de lactobacilos. Ela pode ser sintomática ou assintomática, e está associada à ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) como por exemplo a infecção por clamídia e gonococo. Os autores tentaram uma estratégia de triagem da VB e tratamento na tentativa de diminuir a ocorrência de DSTs por clamídia e shutterstock208192159gonococo. Os autores incluíram mulheres de 15 a 25 anos de idade em 10 centros, desde que tivessem tido uma relação sexual nos últimos três meses e pelo menos dois fatores de risco para DST. A VB foi classificada como sintomática ou assintomática. As mulheres fizeram triagem para BV na consulta de rotina ou através de esfregaço (swab) coletado por elas mesmas. As mulheres com VB assintomática (o que torna ético o estudo)  foram randomizadas para receber a notícia por carta e prescrição de  metronidazol, 500mgVO a cada 12h por sete dias (receita por correio ou na clínica); outro grupo não teve ciência do resultado nem recebeu prescrição. Caso a mulher já tivesse alguma DST no início do estudo, era encaminhada para tratamento e excluída do estudo. As mulheres recebiam um kit para coleta de esfregaço a cada 12 meses para análise de persistência de VB e presença de DST. O desfecho foi a detecção laboratorial de infecção por clamidia ou gonococo após o término do estudo.

Resultados:  Foram incluídas 511 pacientes com VB assintomática no braço tratamento, e 482 no controle. A incidência de infecções por clamídia ou gonococo foi de 18,3 infecções/100 pessoas-ano, sendo Continuar lendo

Qual é o melhor antisséptico para as cesarianas?

Artigo   A Randomized Trial Comparing Skin Antiseptic Agents at Cesarean DeliveryAntibiotics - Medical Concept. Composition of Medicamen.

Autores: Methodius G. Tuuli,  Jingxia Liu, e mais

Local:  EUA

FonteNEJM  February 4, 2016

O estudo:  Partindo do pressuposto que a infecção do sítio cirúrgico (ISC) ocorre em 2-5% das pacientes após a cesariana, e que a antissepsia é um dos fatores de prevenção, os autores compararam o uso de clorexidina alcoolica x PVP-I alcoolico. Estudo randomizado (1:1), com seguimento por 30 dias após a cesariana, por via telefônica. Desfecho utilizado foi a ISC, segundo critérios do CDC.

Resultados:  572 pacientes foram incluídas no grupo clorexidina e 575 no Continuar lendo

Antibioticoprofilaxia em cirurgia para implante mamário: interpretando a evidência

Artigo: Antibiotic prophylaxis in prosthesis-based mammoplasty: A systematic review

Autores:  Naisi Huang, Mengying Liu, Peirong Yu, Jiong Wu

Local:  Fudan University, Shanghai, China e MD Anderson Cancer Center, University of Texas, Houston, United States

Fonte:  International Journal of Surgery 15 (2015) 31-37

O estudo:  Os autores realizaram revisão sistemática de artigos avaliando a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico e contratura capsular em mulheres submetidas a mamoplastias com implante de prótese. Os estudos deveriam ter infecção como desfecho, ter grupo controle e intervenção, e ter uso de antimicrobianos exclusivamente para profilaxia.

Resultados:  A revisão gerou a análise de 13 estudos. Destes, três analisaram o uso de antibioticoterapia x placebo. Cinco compararam profilaxia<24h x profilaxia estendida (48-72h). Outros estudos Continuar lendo

Prevenção “natural” da infecção urinária pós-operatória

Artigo:  Cranberry juice capsules and urinary tract infection after surgery: results of a randomized trial

Autores:  Betsy Foxman, Anna E. W. Cronenwett, Cathie Spino, Mitchell B. Berger, Daniel M. Morgan

Local:  University of Michigan School of Medicine

Fonte:  Am J Obstet Gynecol 2015;213:194.e1-8.

O estudo:  Os autores realizaram um estudo de intervenção, randomizado, comparando a incidência de infecção urinária após cirurgia ginecológica. Pacientes foram alocados no grupo teste (1 cápsula de cranberries a cada 12h por 4-6 semanas ou placebo). O desfecho foi o diagnóstico clínico de ITU, com ou sem cultura positiva. Os pacientes foram orientados a não tomar sucos de cranberries ou complementos de vitamina C durante o estudo.

Resultados:  76 mulheres completaram o estudo no grupo teste e 74 no grupo placebo. Os itu cranresultados mostraram menor incidência e maior tempo para adoecimento nas pacientes submetidas ao suco de cranberries. Continuar lendo