Arquivo da categoria: Infecções de pele e partes moles

Ácaros e Rosácea

Artigo: Role of Demodex mite infestation in rosacea: A systematic review and meta-analysis

demodex_folliculorumAutoresYin-Shuo Chang e Yu-Chen Huang

LocalTaipei, Taiwan

Fonte: J AM ACAD DERMATOL 2017

Estudo: Os autores realizaram uma meta-análise procurando avaliar Continuar lendo

Fatores de risco para erisipela recorrente

Artigo: Recurrent erysipelas – risk factors and clinical presentation

streptococcusgramstain2Autores: Malin Inghammar e mais

Local: Suécia

FonteBMC Infectious Diseases 2014, 14:270

Estudo: Foram selecionados pacientes <18 anos com diagnóstico de erisipela no Skåne University Hospital entre 2007 e 2011. Os Continuar lendo

Avaliação da resposta ao tratamento da celulite

ArtigoEarly Response in Cellulitis: A Prospective Study of Dynamics and Predictors

AutoresTrond Bruun e mais

aurLocal: Noruega

FonteClinical Infectious Diseases 2016;63(8):103441

Estudo: O reajuste de esquema antimicrobiano, com ampliação do espectro é medida comum realizada com a sensação de fata de melhora clínica. No entanto, muitas vezes esta mudança é desnecessária, porque a “falta de resposta” é decorrente da inflamação intensa, da presença de toxinas e não pela falta de cobertura antimicrobiana. Este estudo procurou compreender a dinâmica da resposta ao tratamento na celulite e preditores de falha de esquema antimicrobiano.Desta forma, estudaram celulites causadas pelo estreptococo betahemolítico (BHS) e S.aureus e analisaram temporalmente a resposta clínica e laboratorial. A avaliação foi prospectiva e diária. Pacientes com coleções drenáveis foram escolhidos. As definições de desfecho Continuar lendo

Antibioticoterapia para acne: ponderando benefícios e resistência

Artigo:  Systematic review of antibiotic resistance in acne: an increasing topical and oral threat

Antibiotics - Medical Concept. Composition of Medicamen.Autores:  Timothy R Walsh, John Efthimiou, Brigitte Dréno

Local:  Heath Hospital, Cardiff, UK,Independent Medical Consultancy, Oxford, UK e Department of Dermatology, Nantes University Hospital, Nantes, France

Fonte: Lancet Infect Dis 2016

O estudo:  Os autores realizaram uma revisão sistemática bastante completa sobre antibioticoterapia da acne. Iniciaram descrevendo a fisiopatologia, a infecção das glândulas pilosebáceas e sua relação com a formação do microcomedo. Afirmaram que habitualmente é prescrito um antibiótico para tratamento, eritromicina ou clindamicina, eventualmente uma tetraciclina pela sua ação anti-inflamatória associada, mas ressaltou com muita propriedade os riscos de resistência envolvidos. Em especial a falha do próprio tratamento. Por esta razão, propôs esquema de uso ponderado, equilibrando riscos e benefícios.

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Recomendações dos autores:  O painel recomendou um uso Continuar lendo

Duração da antibioticoterapia no pé diabético com osteomielite

Artigo:Six-Week Versus Twelve-Week Antibiotic Therapy for Nonsurgically Treated Diabetic Foot Osteomyelitis: A Multicenter Open-Label Controlled Randomized Study

Autores:Alina Tone, Sophie Nguyen e mais

Local: Cinco hospitais, França

Fonte:Diabetes Care 2015;38:302–307

Estudo: Pacientes com infecções no pé diabético tratados em 5 hospitais entre 2007 e 2009 foram incluídos. Os pacientes foram randomizados de acordo com  a duração de tratamento (Tratamento curto – 6 semanas versus tratamento longo – 12 semanas de antibioticoterapia). dfo3Foram incluídos pacientes com pé diabético e infecção óssea (Infecção de >2 semanas Continuar lendo

Profilaxia para celulite de repetição

Artigo:  Antibiotic prophylaxis for preventing recurrent cellulitis: a systematic review and meta-analysis.

Autores:  Oh CC, Ko HC, Lee HY, Safdar N, Maki DG, Chlebicki MP.

Local:  Singapura e Wisconsin, EUA

Fonte:  J Infect. 2014 Jul;69(1):26-34.

1009xrds_bacteria_articleO estudo:  O autor realizou revisão sistemática da literatura abordando celulite de repetição e antibioticoprofilaxia.

Resultados:  Surpreendentemente somente 5 estudos atingiram os critérios para análise, apesar da frequência da doença e sua importância. O risco relativo encontrado foi de Continuar lendo

Desospitalização de pacientes com infecções de pele e partes moles

Artigo:  Predictors of Failure of Empiric Outpatient Antibiotic Therapy in Emergency Department Patients With Uncomplicated Cellulitis

Autores:  Daniel Peterson, Shelley McLeod e mais

Local:  The University of Western Ontario e Department of Emergency Medicine, University of Calgary, Canada

Fonte: ACADEMIC EMERGENCY MEDICINE 2014;21:526–531

O estudo:  Os autores analisaram pacientes que tiveram diagnóstico de celulite em serviços de emergência. Os pacientes foram classificados em três grupos: 1) Infecção grave, requerendo internação (pacientes excluídos do estudo); 2) infecções menores que receberam terapia VO a nível ambulatorial; 3) pacientes que ficaram no hospital por 24h, sendo desospitalizados em seguida para continuidade de tratamento por via parenteral, domiciliar. O critério de diagnóstico, escolha de antimicrobiano e via foi feita pelo médico assistente. O desfecho utilizado foi a falha terapêutica, definida como necessidade de internação após desospitalização, ou troca do antimicrobiano.

Resultados:  497 pacientes foram analisados. As taxas de falha foram 21,1% dos 185 pacientes que receberam VO, 27,2% daqueles 81 que receberam a primeira dose EV e continuaram o tratamento por via oral e 17,7% de 231 pacientes que mantiveram todo o tratamento por via EV.opatc Os esquemas utilizados foram diversos, mas todos forneciam cobertura apropriada para estreptococos e estafilococos (por exemplo, nenhum caso de tratamento em monoterapia com ciprofloxacina ou aminoglicosídeo, Continuar lendo