Arquivo da categoria: Infecção da corrente sanguínea

Endocardite e bacteremia enterocócica

Artigo: Risk Factors of Endocarditis in Patients With Enterococcus faecalis Bacteremia: External Validation of the NOVA Score.

Autores: Anders Dahl e maisbacteremia-septicemia-tooth-abscess-chicago-1

Local: Dinamarca

Fonte: Clinical Infectious Diseases 2016;63(6):771–5.

Estudo: Os autores resolveram avaliar um escore desenvolvido previamente por Bouza e colaboradores para predição de endocardite em pacientes com bacteremia enterocócica. Alegaram que, ao contrário das infecções estafilocócicas, os riscos associados à bacteremia enterocócica são pouco estudados. Relataram risco variável de 5,7% em pacientes com bacteremia patients com diferentes tipos de enterococos a 13,3% em pacientes Continuar lendo

Endocardite: Guideline AHA/IDSA

 

Artigo:Infective Endocarditis in Adults: Diagnosis, Antimicrobial Therapy, and Management of Complications.

e1e56dc182c19b19759a1baa577c9362Autores: Larry Baddour e mais

Local: American Heart Association ratificada pela Infectious Diseases Society of America.

Fonte: Circulation. 2015;132:1435-1486.

Comentários sobre o guideline: A endocardite bacteriana é uma infecção grave, de manejo complexo, um dos maiores capítulos de qualquer tratado de cardiologia ou infectologia. Um guideline significativo, ainda que não abordando todos os aspectos me detalhes da doença, é sempre bem vindo.

Diagnóstico

A modificação mais improtante foi a Continuar lendo

Sepse além dos protocolos

Artigo: The association between time to antibiotics and relevant clinical outcomes in emergency department patients with various stages of sepsis: a prospective multi-center study

tiogmqbl1Autores:  Bas de Groot, Annemieke Ansems e mais

Local:  Leiden University Medical Center, Holanda

Fonte: Critical Care (2015) 19:194

O estudo:  Estudo multicêntrico, prospectivo, buscando analisar o impacto da antibioticoterapia imediata em sepse, de acordo com a gravidade. Esta foi avaliada através do Escore PIRO: 1 a 7 pontos, leve, 8-14 pontos, intermediária e >14 pontos, grave. O desfecho primário foi o número de dias fora do hospital em 28 dias após o diagnóstico (que reflete mortalidade e tempo de permanência hospitalar – quanto maior o tempo, menor a mortalidade ou tempo de hospitalização) e o desfecho secundário foi a mortalidade no 28º. dia após o diagnóstico.  Também foi analisado o acerto de espectro de cobertura.

Resultados:  Através da análise multivariada de Cox, os autores chegaram à conclusão que não houve benefício do rápido início de antibioticoterapia nos pacientes com sepse “leve” ou intermediária, escore de Piro <14 pontos. O acerto da cobertura antimicrobiana foi Continuar lendo