Cicatriz da BCG: algo a ser visto

Artigo:  Development of BCG Scar and Subsequent Morbidity and Mortality in Rural Guinea-Bissau

tuberculosis-01Autores: Line Storgaard, Amabelia Rodrigues e mais

Local:  Guine-Bissau e University of Southern Denmark/Odense University Hospital

Fonte:  Clinical Infectious Diseases 2015;61(6):950–9

O estudo:  Os autores avaliaram através de visitas semestrais 18048 cranças que desenvolveram cicatriz da vacina BCG e 16402 que não desenvolveram. As crianças foram acompanhadas até o quinto ano de vida.bcg1

Resultados:  A presença de cicatriz protegeu as crianças quanto ao risco de hospitalização e óbito, dependente da idade da vacinação (maior proteção se administrada até a quarta semana de vida). A presença de cicatriz foi maior nas crianças das áreas urbanas.

Comentários: Sempre ouvimos o lema da “pega” da BCG, através da cicatriz, mas este assunto sempre foi mal evidenciado. Existem estudos, inclusive brasileiros, a maioria evidenciando a proteção conferida pela presença da cicatriz. A forma de desenho do coorte, o tempo de acompanhamento e o tamanho da amostra conferem força à evidência.

bcg2

Marcado:,

Um pensamento sobre “Cicatriz da BCG: algo a ser visto

  1. A controvérsia do BCG | O infectologista 26 de fevereiro de 2017 às 04:52 Reply

    […] são complicados, pois o período de latência pode ser longo. O PPD é um marcador ruim, e a cicatriz vacinal tem alguma utilidade. A eficácia nos estudos clínicos varia de 0 a […]

    Curtir

Deixar mensagem para A controvérsia do BCG | O infectologista Cancelar resposta