Artigo: Use of a Vaginal Ring Containing Dapivirine for HIV-1 Prevention in Women
Autores: J.M. Baeten, T. Palanee-Phillips e mais
Local: Multicêntrico na África, com participação de pesquisadores americanos
Fonte: New England Journal of Medicine 2016, 22 Fev.
Estudo: Estudo randomizado realizado em Malawi, África do Sul, Uganda,
e Zimbabwe com mulheres não gestantes entre 18 e 45 anos de idade. Anéis com dapivirina ou sem medicamento foram utilizados. Os anéis foram trocados a cada 4 semanas. As taxas de soroconversão foram analisadas.
e Zimbabwe com mulheres não gestantes entre 18 e 45 anos de idade. Anéis com dapivirina ou sem medicamento foram utilizados. Os anéis foram trocados a cada 4 semanas. As taxas de soroconversão foram analisadas.
Resultados: O estudo mostrou uma redução de 27% nas taxas de soroconversão. 2629 pacientes foram acompanhadas. Estas taxas foram semelhantes nos diversos subgrupos estudados. Não foram observados efeitos adversos graves.
Comentários: Nos últimos anos, mais do que medicamentos novos, vemos estratégias para controle mais efetivo da doença e, principalmente, utilização de recursos terapêuticos para reduzir riscos de infecção pelo HIV. A dapivirina (inibidor de transcriptase reversa não-análogo) neste estudo foi impregnado num anel vaginal para evitar a contaminação sexual pelo vírus.
O estudo é limitado, apesar do número amostral. A maior limitação não é metodológica, mas o fato de não refletir completamente as dificuldades do mundo real, e não analisar outros desfechos que antecipariam possíveis problemas na indicação do anel. A adesão ao tratamento foi grande, diminuída em pacientes gestantes. A eficácia ficou bem demonstrada, mas aquém daquela observada com o PrEP. Pode-se dizer que ganhamos uma nova ferramenta de prevenção, mas a sua estratégia de implementação prtecisa ser refletida.
Toda nova técnica eficaz de prevenção de prevenção é muito bem vinda, mas precisa ser estruturada e bem planejada através de políticas de informação e educação para evitar riscos indesejáveis como:
a) Sensação de que os riscos foram suplantados pela tecnologia. Muitos podem prescindir de outras medidas de prevenção, como uso de preservativos. Nenhuma medida tecnológica apresenta proteção de 100%, além do mais outras DST merecem cautela similar;
b) É preciso saber como se comporta o vírus adquirido por mulheres que utilizaram o anel, e compreender o risco de resistência.
A tecnologia ajuda muito, mas não substitui a mudança de comportamento.
O infectologista 
apessoa com carga viral de 4.413 e o cd4 2.288.0…esta indicado os ARTV?lembrando esse exame foi feito em fevereiro..
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uma pessoa com carga viral de 4.413 por ml e o cd4 2.288.0 esta indicado a tomar os ARTV?
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