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Mortalidade associada às infecções causadas por P.aeruginosa: virulência ou severidade das condições subjacentes?

ArtigoLong-term mortality following Pseudomonas aeruginosa bloodstream infection

 

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AutoresK.L. McCarthy, D.L. Paterson

 

LocalUniversity of Queensland, UQ Centre for Clinical Research, Brisbane, Australia

FonteJournal of Hospital Infection 95 (2017) 292299

Estudo: Coorte retrospectivo avaliando pacientes com bacteremia causada por P. aeruginosa, no intuito de se avaliar a seguinte questão: as infecções causadas por P.aeruginosa são mais agressivas ou são marcadores de gravidade do paciente? Os autores analisaram 388 episódios de bacteremia.

Resultados: AA mortalidade por todas as causas foi de 4% em 48 h, 11% em sete dias, 19% em um mês e 38% em um ano.  In conclusion, the longitudinal all-cause mortality of
P. aeruginosa BSI increased over time. A mortalidade precoce se mostrou associada a comorbidade pulmonar, corticoide recente, escore de Pitt aumentado e aquisição ‘comunitária’. Já em um ano, a mortalidade se mostrou associada à neoplasia hematológica e uso de corticoides. 

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Comentários: Esta discussão é difícil de ser avaliada. Os pacientes com bacteremia causada por P. aeruginosa apresentam maior taxa de letalidade porque a infecção é grave, a bactéria agressiva, ou porque o paciente já estava muito grave, com risco de óbito e a infecção foi somente um marcador, um evento desencadeador do desfecho? Obviamente o objetivo desta discussão não é diminuir a intensidade nas medidas de prevenção, mas sim compreender o significado e as ações necessárias no tratamento desta bacteremia. Este estudo sugere, principalmente pela mortalidade crescente com o tempo, que a bacteremia causada pela P. aeruginosa é um marcador de condições graves, o que foi reforçado pelos fatores de risco encontrados.

Colistina em dose alta

Artigo:  The Effectiveness and Safety of High-Dose Colistin: Prospective Cohort Study

14t0aybAutoresYael Dishon Benattar  e mais

Local: Israel

FonteClinical Infectious Diseases 2016;63(12):160512

Estudo: Os autores utilizaram dados de dois coortes prospectivos que realizaram, um comparando a colistina com outro betalactâmicos, outro avaliando posologia. Os autores compararam a dose tradicional de  36 MIU por dia, sem dose de ataque, com o esquema de  9 MIU (dose de ataque) seguido de 4,5 MIU a cada doze horas (1 MIU = 30 mg colistina base). Ajuste de dose após início de tratamento foi permitido, mantendo-se a proporcionalidade da dose.

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