Artigo: Duration of Immunity to Norovirus Gastroenteritis
Autores: Kirsten Simmons, Manoj Gambhir, Juan Leon, e Ben Lopman
Local: Emory University,Atlanta, Georgia, USA ; Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta; e Imperial College London, London, UK
Fonte: Emerging Infectious Diseases 2013; Vol. 19, No. 8: 1260.
Estudo: Apesar da alta prevalência de anticorpos contra norovírus, a doença é extremamente frequente, sugerindo duração não tão prolongada da imunidade.Acredita-se que dure entre 6 meses e dois anos. Mutações no gene FUT2, presentes em 20% dos europeus, também parece conferir proteção. Os autores realizaram um estudo epidemiológico baseado em comunidade, buscando determinar história natural da doença e duração da imunidade. O desenho do estudo é complexo. Os autores desenvolveram alguns modelos tentando compreender as relações entre os indivíduos, classificados em: 1) suscetível à infecção e doença (S), 2) e exposto mas ainda sem sintomas (E), 3) infectado com sintomas (I), 4) infectado mas assintomático (A), e 5) imune à doença, mas não à infecção(R).No modelo D, foram incluídos indivíduos geneticamente resistentes à infecção (G). Os autores Continuar lendo
O estudo: Os vírus entéricos se ligam a antígenos hemo-entéricos (HBGA – oligossacarídeos expressos em células do trato digestivo e respiratório), associados ao gene fucosyltransferase 2 (FUT2). Indivíduos com expressão funcional de FUT2 são denominados “secretores”. O polimorfismo de FUT2 influencia a ligação de vírus às células e, consequentemente, determina a suscetibilidade a estas infecções. Estudos prévios realizados durante surtos de infecções causadas por norovírus e rotavírus mostraram associação entre fenótipo de HBGA e manifestação da doença. Os autores realizaram meta-análise no intuito de se sintetizar a evidência disponível.
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