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Avaliação da resposta ao tratamento da celulite

ArtigoEarly Response in Cellulitis: A Prospective Study of Dynamics and Predictors

AutoresTrond Bruun e mais

aurLocal: Noruega

FonteClinical Infectious Diseases 2016;63(8):103441

Estudo: O reajuste de esquema antimicrobiano, com ampliação do espectro é medida comum realizada com a sensação de fata de melhora clínica. No entanto, muitas vezes esta mudança é desnecessária, porque a “falta de resposta” é decorrente da inflamação intensa, da presença de toxinas e não pela falta de cobertura antimicrobiana. Este estudo procurou compreender a dinâmica da resposta ao tratamento na celulite e preditores de falha de esquema antimicrobiano.Desta forma, estudaram celulites causadas pelo estreptococo betahemolítico (BHS) e S.aureus e analisaram temporalmente a resposta clínica e laboratorial. A avaliação foi prospectiva e diária. Pacientes com coleções drenáveis foram escolhidos. As definições de desfecho Continuar lendo

Recomendações para antibioticoterapia no trauma

Artigo: Systematic Review of the Literature and Evidence-Based Recommendations for Antibiotic Prophylaxis in Trauma: Results from an Italian Consensus of Experts

feature_traumaAutores: Daniele Poole, Arturo Chieregato e mais

Local: Italia

Fonte: PlosOne 2014;9(11): e113676

Recomendações: A antibioticoprofilaxia em trauma muitas vezes é recmendada tendo como base a “experiência pessoal”, o “risco dos pacientes” e as “condições higiênicas” do trauma.

Os autores foram muito felizes ao  propor esta revisão sistemática, ainda que limitada, mas tiveram o cuidado de mostrar que muitos destes pacientes ficarão expostos a riscos de infecção (procedimentos invasivos, permanência em UTI) por tempo prolongado, e após certo tempo de uso, o risco associado à antibioticoterapia suplantará os benefícios.

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Sua revisão teve grande Continuar lendo

Antibioticoterapia curta em infecções intra-abdominais

Artigo: Trial of Short-Course Antimicrobial Therapy for Intraabdominal Infection

sawy_oa1411162_thumb_111x111Autores: R.G. Sawyer, J.A. Claridge e mais

Local: University of Virginia Health System -Multicêntrico EUA e Canada

Fonten engl j med 372;21

Estudo: 518 pacientes com diagnóstico de infecção intra-abdominal complicada (IIAC) e controle adequado da fonte foram randomizados em dois grupos: Controle (antibióticos até 24após paciente ter ficado afebril, sem leucocitose e com resolução do íleo, duração aceitável até o máximo de 10 dias), ou experimental (até 4 dias após a intervenção cirúrgica). A antibioticoterapia não foi padronizada, mas só foram incluídos pacientes cujos esquemas estivessem em consonância com a recomendação da ISDA. O desfecho primário foi uma composição de infecção de ferida cirúrgica, infecções recorrentes ou óbito.

Resultados: Um total de 518 pacientes foram randomizados. O grupo experimental utilizou em média 4 dias de antibióticos, e o controle, 8 dias. Os eventos pós-operatórios (composto ISC/doença recorrente/óbito) ocorreu em 22,3% no grupo experimental e 21,8% no controle. A ausência de diferenças entre os grupos percebidas nos resultados se mantiveram nas seguintes sub-análises:

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