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Novos testes sorológicos para sífilis

Artigo: Analytical and clinical comparison of Elecsys syphilis (Roche®) – Architect syphilis TP and reformulated Architect syphilis TP (Abbott®) assay

syhphilis-1-7010e1ef272ab962a1a800950af9de7151ce337e-s800-c85 Autores: Steven De Keukeleire e mais

Local: Bélgica

Fonte: Diagnostic Microbiology and Infectious Disease 87 (2017) 210–212

O estudo: Os testes atualmente disponíveis para diagnóstico da sífilis são a base de algoritmos de tratamento (Figura 1), mas apresentam algumas limitações, como por exemplo: Continuar lendo

Excreção do HCV em soropositivos

Artigo: Shedding of Hepatitis C Virus Into the Rectum of HIV-infected Men Who Have Sex With Men

virus detected 2Autores: Andrew L. Foster e mais

Local: Mount Sinai, New York. USA

Fonte: Clinical Infectious Diseases 2017;64(3):284–8

Estudo: A transmissão sexual do HCV é tida como baixa, mas o risco não é ausente. Este estudo teve como objetivo analisar a excreção retal de HCV em homens que Continuar lendo

Diagnóstico rápido da Sífilis

Artigo: Metaanalysis of the Performance of a Combined Treponemal and Nontreponemal Rapid Diagnostic Test for Syphilis and Yaws.

sifilis-vdrlAutores: Michael Marks e mais

Local: Multicêntrico

Fonte: Clinical Infectious Diseases 2016;63(5):627–33

Estudo: Os nossos testes diagnósticos para Sífilis são limitados, com diversos problemas de sensibilidade e especificidade. Mais recentemente foram desenvolvidos testes rápidos, que não conseguem distinguir infecção recente. O teste da plataforma de via dupla (Dual platform path – DPP) é um novo teste rápido que combina tanto teste específico como inespecífico e que permite diferenciação de infecção antiga da recente. Os autores realizaram meta-análise buscando determinar a acurácia deste teste. Foram avaliados estudos com dados primários, comparativos, tendo o RPR como comparador.

Resultados: Foram selecionados nove estudos, tendo sido avaliados  Continuar lendo

Dez anos de vacina para o HPV

Artigo: Impact and Effectiveness of the Quadrivalent Human Papillomavirus Vaccine: A Systematic Review of 10 Years of  Real-world Experience.

hpv-vacinaAutores: Suzanne M. Garland e mais.

Local: Multicêntrico

Fonte: Clinical Infectious Diseases 2016;63(4):519–27.

O estudo: O artigo é uma revisão sistemática dos estudos avaliando a eficácia da vavina para o papilomavírus (HPV), licenciada em 2006. Dos 903 artigos encontrados, 58 (6,4%) Continuar lendo

Herpes e preservativos: magnitude da prevenção

Artigo: Effect of Condom Use on Per-act HSV-2 Transmission Risk in HIV-1, HSV-2-discordant Couples

virus detected 2Autores:Amalia S. Magaret, Andrew Mujugira e mais

Local: Multicêntrico – Africa/EUA/Inglaterra/Canada

Fonte:Clinical Infectious Diseases 2016;62(4):456–61

Estudo: Os autores selecionaram casais sorodiscordantes para herpes 2 (Um positivo outro negativo) e analisaram a taxa de transmissão do HSV-2 através de soroconversão. Os pacientes eram negros, portadores de HIV. Este estudo é um subproduto de um outro, que avaliou a profilaxia com aciclovir, que não demonstrou eficácia do antiviral com este propósito.  Os autores selecionaram casais HIV positivos mas que eram discordantes na sorologia para HSV-2, e avaliaram mensalmente a conversão e também os fatores de risco. Foi considerado o uso de preservativos somente o uso de camisinha masculina.

Resultados: Dos 911 casais analisados, Continuar lendo

Vaginose bacteriana e DST: uma abordagem conjunta

Artigo:  Home Screening for Bacterial Vaginosis to Prevent Sexually Transmitted Diseases

Autores:  Jane R. Schwebke, Jeannette Y. Lee e mais

Local:  Multicêntrico, EUA

Fonte:  Clinical Infectious Diseases 2016;62(5):531–6

O estudo:  A vaginose bacteriana (VB) é um desbalanço da flora vaginal, com aumento de colônias de Gardnerella vaginalis e redução de lactobacilos. Ela pode ser sintomática ou assintomática, e está associada à ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) como por exemplo a infecção por clamídia e gonococo. Os autores tentaram uma estratégia de triagem da VB e tratamento na tentativa de diminuir a ocorrência de DSTs por clamídia e shutterstock208192159gonococo. Os autores incluíram mulheres de 15 a 25 anos de idade em 10 centros, desde que tivessem tido uma relação sexual nos últimos três meses e pelo menos dois fatores de risco para DST. A VB foi classificada como sintomática ou assintomática. As mulheres fizeram triagem para BV na consulta de rotina ou através de esfregaço (swab) coletado por elas mesmas. As mulheres com VB assintomática (o que torna ético o estudo)  foram randomizadas para receber a notícia por carta e prescrição de  metronidazol, 500mgVO a cada 12h por sete dias (receita por correio ou na clínica); outro grupo não teve ciência do resultado nem recebeu prescrição. Caso a mulher já tivesse alguma DST no início do estudo, era encaminhada para tratamento e excluída do estudo. As mulheres recebiam um kit para coleta de esfregaço a cada 12 meses para análise de persistência de VB e presença de DST. O desfecho foi a detecção laboratorial de infecção por clamidia ou gonococo após o término do estudo.

Resultados:  Foram incluídas 511 pacientes com VB assintomática no braço tratamento, e 482 no controle. A incidência de infecções por clamídia ou gonococo foi de 18,3 infecções/100 pessoas-ano, sendo Continuar lendo