Arquivo da categoria: Vitaminas e infecções

Tuberculose e vitamina A

ArtigoImpact of Vitamin A and Carotenoids on the Risk of Tuberculosis Progression

AutoresOmowunmi Aibana e mais

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Local: Peru, EUA

 

FonteClin Infect Dis. 2017 May 20. doi: 10.1093/cid/cix476.

Estudo: Os autores procuraram estabelecer relação entre níveis de vitamina A/carotenoides e desenvolvimento de tuberculose clínica. O estudo é um caso-controle aninhado realizado em Lima. Os casos selecionados foram Continuar lendo

Vitamina D e infecções osteoarticulares: um longo caminho pela frente

Artigo:  May osteoarticular infections be influenced by vitamin D status? An observational study on selected patients.

Autores:  Valentina Signori, Carlo L. Romanò e mais

Local:  Orthopedic Institute, Milan, Italy

Fonte:  BMC Musculoskeletal Disorders (2015) 16:183

O estudo:  Os autores coletaram sangue para determinação dos níveis de vitamina D de pacientes internados para realização de cirurgia ortopédica. O estudo durou 8 meses. Os autores classificaram os pacientes em quatro grupos, de acordo com a cirurgia: a) Revisão por infecção de prótese articular; b) afrouxamento asséptico da prótese; c) outras infecções osteoarticulares sem implante articular; d) outras operações.

Resultados:  Foram analisados 78 pacientes. O estudo conseguiu demonstrar que a média dos níveis de vitamina D era baixo, mas não conseguiu evidenciar diferenças entre os grupos.

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Comentários: É muito tentador achar Continuar lendo

Vitamina D e infecções respiratórias

 

Artigo:  Vitamin D supplementation and risk of respiratory tract infections: A meta-analysis of randomized controlled trials

Autores:  SONG MAO & SONGMING HUANG

Local:  Department of Nephrology, Nanjing Children ’ s Hospital of Nanjing Medical University, Nanjing, Chinabedmed-ingestc3a3o-da-vitamina-d

Fonte:  Scandinavian Journal of Infectious Diseases, 2013; 45: 696–702

O estudo:  Os autores realizaram revisão sistemática e meta-análise dos estudos que tentaram correlacionar a suplementação de vitamina D e a ocorrência de infeções do trato respiratório.

Resultados:  De 408 artigos selecionados Continuar lendo

Vitaminas e infecções

As vitaminas são um grande mito moderno, parte do imaginário da população. Acredita-se no poder das vitaminas como um purificador, um detox, um restaurador de energias e das defesas.Produtos naturais,  sem toxicidade, desprovidos de interesses econômicos.

vitaminsNada é tão simples. As vitaminas estão no centro mais duro da medicina alopática. Elas representam o processo bioquímico que facilita a vida celular. Sua deficiência significa uma gênese de doença. Esta é a visão da medicina ocidental, científica, baseada em processos celulares e bioquímicos.

A suplementação também é parte deste processo. Os suplementos são substâncias sintetizadas artificialmente, concentradas para garantir uma superdosagem. Comercializadas por grandes fabricantes. Além disto, a superdosagem eventualmente pode estar associada a eventos adversos. A superdosagem de vitamina C pode aumentar o risco de desenvolvimento de cálculos urinários. A reposição de vitaminas processadas industrialmente é qualquer coisa menos medicina natural.

Mas a real pergunta, a que interessa, é: a suplementação realmente funciona? Nesta página, por diversas vezes este assunto foi abordado. Agora é a vez de compreender o papel dos polivitamínicos.

Suplementação e deficiência vitamínica

Numa importante revisão sistemática publicada em 2006, o AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality), entidade oficial americana,  mostrou que os multivitamínicos Continuar lendo

Vitamina C e cama

Artigo: Vitamin C for preventing and treating the common cold

Autores:  Harri Hemilä, Elizabeth Chalker e Cochrane Acute Respiratory Infections Group

Local:  Cochrane

Fonte:  Cochrane Databasis, 2013

O estudo:  Revisão sistemática sobre uso profilático ou terapêutico da vitamina C e seu vitaminsimpacto no desenvolvimento e duração de resfriados.

Resultados: Foram analisadas 29 publicações (n=11.306). Resultados observados:

– Prevenção de resfriados, tanto na população geral (RR = 0,97 [intervalo de confiança de 95% [IC95%] = 0,94 a 1,00]. Houve benefício para maratonistas, esquiadores e soldados (RR = 0,48 [IC95% = 0,35 a 0,64], tamanho amostral substancialmente menor).

– Houve uma pequena redução na duração do resfriado, redução de 8% em adultos e 3% em crianças. O impacto diminuto desta redução numa doença de curtíssima duração merece ser considerado. Não há evidência de redução Continuar lendo