Persistência do vírus Influenza em superfícies

ArtigoPersistence of influenza on surfaces

300px-contaminated_surfaces_increase_cross-transmissionAutoresK.-A. Thompson, A.M. Bennett

Local: Biosafety, Air and Water Microbiology Group, Public Health England, Porton Down, Salisbury, Inglaterra

FonteJournal of Hospital Infection 95 (2017) 194199

Estudo: A transmissão do vírus influenza é feita primariamente através de partículas respiratórias e também do contato com secreções contaminadas. A evidência de transmissão por contato indireto, através de fômites, é limitada e inconclusiva. O vírus pode ser detectado em diversas superfícies, mas seu inóculo e viabilidade são desconhecidos. Neste estudo, os autores procuraram avaliar o tempo de persistência do vírus em superfícies secas através de duas técnicas: ensaio em placa (viabilidade viral) e RT-PCR (quantificação viral). As superfícies estudadas foram algodão, microfibra e aço inoxidável. Várias cepas virais foram estudadas.

Resultados: Os resultados mostram capacidade de permanecer viável por período prolongado e queda lenta de contagem viral, dependendo da cepa e do material.

A quantidade de vírus viáveis foi reduzida em 99% após 17,7 h  para algodão (R2 = 0.86), 34,3 h para microfibra (R2 = 0.80), e 174,9 h para aço inoxidável (R2 = 0.98).

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Comentários: O estudo mostra a persistência de partículas virais viáveis por aproximadamente 2 semanas, e persistência detectada por RT-PCR sem demonstração de viabilidade por tempo maior. Este estudo mostra a necessidade de cuidados ambientais – não necessariamente os prioritários ou uso de desinfetantes. As áreas de maior contato com mãos (maçanetas, botões, etc), especialmente as metálicas são as mais importantes.

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