Artigo:Multi-state survey of healthcare-associated infections in acute care hospitals in Brazil
Autores: C. Magno Castelo Branco Fortaleza , M.C. Padoveze , C.R. Veiga Kiffer ,
A.L. Barth , Irna C. do Rosário Souza Carneiro , H.I. Garcia Giamberardino ,
J.L. Nobre Rodrigues , L. Santos Filho , M.J. Gonçalves de Mello , M. Severino
Pereira , P. Pinto Gontijo Filho , M. Rocha , E.A. Servolo de Medeiros ,
A.C. Campos Pignatari
Local: Diversos hospitais brasileiros
Fonte: Journal of Hospital Infection 96 (2017) 139–144
Estudo: Este importante estudo brasileiro ajuda a criar referências dos indicadores nacionais. Trata-se de estudo de prevalência em ponto, cujas cifras certamente são diferentes dos dados obtidos por incidência. 152 hospitais foram incluídos, com representatividade de região, tamanho , complexidade e natureza.
Resultados: Os números dizem por si só e são referência para análise. É claro que dados obtidos por prevalência possuem cálculo e interpretação diferente dos obtidos por incidência, mas a comparação entre regiões e topografias é válida.

É perceptível uma tendência para maior ocorrência de infecções na região centro-oeste, em particular com relação às infecções da corrente sanguínea.

Comentários: Estudos multicêntricos ou compilados de vigilância/notificação são extremamente importância como referência norteadora. Não somente dados de uma única infecção. O sistema de vigilância deve ser capaz de fornecer referência para as principais infecções e agentes e fornecer um direcionamento para o trabalho das CCIHs.
Para utilização de dados de prevalência como referência em vigilância realizada por incidência, a fórmula a ser utilizada é:
PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA x DURAÇÃO DA DOENÇA
No entanto, como a vigilância é baseada em densidade de incidência, e não incidência acumulada, ainda assim a conversão não é apropriada.
Deixe um comentário