Artigo: Cough Aerosols of Mycobacterium tuberculosis in the Prediction of Incident Tuberculosis Disease in Household Contacts
Autores: Edward C. Jones-López e mais
Local: Uganda/Estados Unidos
Referência: Clinical Infectious Diseases 2016;63(1):10–20
O estudo: Estudo retrospectivo abordando 85 pacientes com tuberculose bacilífera em Uganda e seus 395 contactuantes. Todos os pacientes foram analisados quanto à baciloscopia, intensidade da tosse e a quantidade de bacilos presentes na cultura do escarro através de aerossolização. Esta quantidade foi estratificada em: (1) aerosol-negativa; (2) Baixa contagem-aerosol (1–9 CFUs); ou (3) alta contagem-aerosol (≥10 CFUs). O desfecho primário utilizado foi a conversão do teste tuberculínico (TST) e do ensaio de interferon (IGRA) em seis semanas.
Resultados: A tuberculose clínica foi diagnosticada em três contactuantes de paciente com aerossol-negativo, um contactuante de baixa contagem e em quatro contactuantes de pacientes com alta contagem. O principal fator de risco para aquisição da tuberculose foi a contagem de colônias do aerossol.

Comentários: Os resultados aqui resumidos são bastante importantes para se entender a dinâmica da transmissão da tuberculose. Além de fatores do contactuante, de questões ambientais, a carga bacteriana no aerossol – e não no escarro – passa a ser uma variável que precisa ser pensada na rotina. Técnicas simplificadas precisam ser desenvolvidas para auxiliar no dimensionamento do risco e condutas específicas.
Marcado:Transmissibilidade, Tuberculose
Deixe um comentário