Diagnóstico pós-natal da infecção congênita causada pelo Zika Vírus

Artigo:Interim Guidelines for the Evaluation and Testing of Infants with Possible
Congenital Zika Virus Infection — United States, 2016

Autores:J. Erin Staples,  Eric J. Dziuban e mais

Fonte:MMWR  January 29, 2016 / Vol. 65 / No. 3

Recomendações: Com toda esta emergência mundial gerada pelos casos de microcefalia associados ao zika virus, diversas medidas estão sendo aplicadas ainda sem completa definição, o que é justificável.

A rotina de diagnóstico no recém-nascido ainda não é sólida nem perfeita, mas existe um caminho que com o tempo será lapidado. Este caminho foi publicado no MMWR, no final de janeiro de 2016.

No caso de crianças nascidas com microcefalia ou calcificações, o fluxograma a ser seguido é:

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O quadro 1, que sugere avaliação laboratorial da criança, quando indicado, inclui:

  • IgG e IgM da criança para Zika virus. Amostra inicial coletada do sangue de cordão ou da criança em até dois dias após o nascimento.
  • Se LCR coletado por qualquer motivo, pesquisar IgG e IgM para Zika Vírus, e também para dengue.
  • Considerar histopatologia/imunohistoquímica de placenta e cordão umbelical, e PCR.
  • Se não realizado na gestação, sorologia da mãe.

O quadro 2 indica avaliações clínicas completas no RN buscando diversas malformações, inclusive retinianas, e pesquisa de causas alternativas conhecidas.

Já a avaliação de RNs nascidos sem microcefalia, mas de mães com suspeita de infecção pelo Zika virus durante a gestão, o fluxograma é:

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