Artigo: Appropriate Antibiotic Use for Acute Respiratory Tract Infection in Adults: Advice for High-Value Care From the American College of Physicians and the Centers for Disease Control and Prevention
Autores: Aaron M. Harris, Lauri A. Hicks, e Amir Qaseem, pelo High Value Care Task Force of the American College of Physicians e pelo Centers for Disease Control and Prevention
Local: EUA
Fonte: Ann Intern Med. doi:10.7326/M15-1840
O guideline: O assunto parece óbvio e resolvido, mas não é tão simples. Nosso conceito é: vamos desestimular o uso de antimicrobianos para o tratamento de infecções respiratórias virais agudas. Esta é a condição em que mais se usa um antimicrobiano, a que mais seleciona resistência. Muito mais do que poucos pacientes em estado gravíssimo numa UTI. Nossos esforços de controle da resistência deveriam se voltar com maior intensidade para as situações mais “simples” onde usamos antibióticos “inócuos”. Na verdade, toda a antibioticoterapia deveria ser sistematizada de forma diferente, mas frequentemente nós, infectologistas, viramos nossas maiores atenções para as situações onde o impacto é menor.
No caso das IVAS, além das dificuldades diagnósticas e de educação em larga escala, temos alguns estudos que mostram benefícios em populações selecionadas, de alto risco, especialmente idosos com comorbidades. Estas situações deveriam ser melhor exploradas.
Na tabela, estão resumidas as principais recomendações destas duas entidades.

Deixe um comentário